O livro "A História de Pôr do Sol", o terceiro dos dezoito Glifos Analisados, relata desde a construção de Pôr do Sol até os acontecimentos contemporâneos de Horizon Zero Dawn.
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Após o desaparecimento de Iriv Radiante e seu grupo no oeste, Basadid Radiante ordenou que fosse construída uma fortaleza no canto mais distante do Solar. Sua Luminescência decidiu construir em cima de ruínas ancestrais, dizendo que os antigos devem ter construído ali devido ao valor estratégico do local.
O que restava dos antigos, os trabalhos de pedra cinza lisa demais e metais estranhamente esculpidos, foi derrubado ou usado como base, e as catacumbas seladas. Sobrou apenas o anel de pedras, talvez usado no passado para algum ritual, para servir de guarnição e local de treinamento.
Embora os construtores e soldados vivessem com medo da terra para onde o Sol vai ao anoitecer, as paredes da fortaleza eram poderosas e inabaláveis. Sua Luminescência e o Alto Clérigo, Pashaman Irrefutável, nomearam ali o Pôr do Sol, e pela luz, isso foi bom.
Ninguém duvidada da cautela de Basadid Radiante nem negava a persistente esperança de que seu irmão poderia ser visto novamente um dia, mas nenhuma grande ameaça chegou do oeste durante seu tempo de vida. Nem durante as próximas três gerações, embora os registros dos homens do Pôr do Sol indiquem que enfrentaram muitos bandidos e chupins em Ferrugeira, e uma perigosa debandada de Brutamontes na Longa Queima.
Com o tempo, Pôr do Sol foi esquecido, até chegar o sexto ano do décimo primeiro Rei Sol, quando Marzid Radiante, em pessoa foi inspecioná-lo. No calor do deserto, Sua Luminescência teve a visão de uma Cidadela ornada com um domo de metal tão polido que seria capaz de receber o alvorecer e capturar os raios finais do Sol ao anoitecer. Ele ordenou sem demora o uso dos recursos do Solar para construir a estrutura.
Após a construção, Sua Luminescência transformou a Cidadela em seu palácio de verão, levando consigo vários membros da Corte do Sol, nobres e artesões. Com o passar do tempo, Pôr do Sol acabou se tornando uma cidade propriamente dita, fonte de grandes obras, como "A Paixão do Pescoção Entre as Dunas", "As Estações de Bronze" e "O Lamento das Areias de Cinábrio". O anel de pedra onde ocorria o treinamento foi reaproveitado para realizar apresentações de pompa, onde jovens do Escudo ou Águias da Ordem dos Caçadores podiam demonstrar o domínio do Sol sobre as máquinas.
A notoriedade de Pôr do Sol na cultura do Solar continuou por muitos anos, até o falecimento do Rei Sol Marzid na Cidadela que ele tanto estimava. Durante a procissão de retornou ao Pouso, foi deixada uma linha de tochas através da Borda Solar para que os dias e noites durante sua passagem fossem sempre pela Luz. O irmão do falecido rei, Hivas Radiante, estava completamente ocupado com a renovação das tropas do Solar, e com o fim do falecido Rei Sol, também foi o fim deste capítulo da história de Pôr do Sol.
No início do reinado do décimo terceiro Rei Sol, Jiran, antes da queda de sua sombra, houve uma estação do ano particularmente cruel no Vale do Sussurro da Areia. Ao ouvir que as tempestades eram capazes de remover até mesmo os detalhes de armaduras, ele decretou que os mais fortes dentre sua guarda deveriam ser lá treinados, no deserto, e chamados de Falcões. E, realmente, Helis, que se tornou o mais infame dos Falcões, foi um dos primeiros a sobreviver e ser reforjado pelo Sol e areia de lá.
No décimo quinto ano do reinado do Rei Sol Jiran, quando os sacrifícios na Arena Solar foram julgados insuficientes para apaziguar a Desordem das máquinas, ele presidiu os sangramentos na arena de Pôr do Sol. Um Brutamonte foi lá levado com uso de lanças e incitado sobre os escravos de Oseram e Utaru. Quando a fera se virou contra os Falcões, o Rei Sol levantou-se e declarou que o Sol, com toda sua generosidade, aceitaria um sacrifício composto tanto de incrédulos como de fiéis.
E assim começou uma temerosa era para Pôr do Sol, com infindáveis sacrifícios na Arena Solar e uma Cidadela que vivia como se não houvesse mais luz brilhando sobre suas pedras. Muitos cidadãos íntegros do Solar foram levados para lá e desapareceram, tal como se tivessem viajado para o Oeste Proibido. Nos últimos dias do reino do Rei Sol Jiran, Pôr do Sol comandava seus próprios Falcões e Alto Clérigo, que não mais respondiam ao Solar.
Não foi mais nenhuma surpresa quando, após a liberação de Meridiana, muitos que eram leais a Jiran procuraram abrigo em Pôr do Sol. Como fortaleza, ela era impenetrável, mas sem acesso às terras da Borda Solar, era uma cidade pobre. Então continuou o impasse no primeiro ano do décimo quarto Rei Sol, Avad Radiante, e também continuou Pôr do Sol. Outrora construído para proteger o Solar da sombra do oeste, o local agora abrigava uma sombra ainda pior: os falso Carja que ali viviam.
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